Douro
Nas águas desse Douro eterno e quente
Navego calmamente, rio acima...
Paisagem luxuriante à minha frente
Num manto de verdura que me anima
Que sensação de paz, como é dif'rente
Buscar o novo verso, a nova rima,
No plácido verdor, com minha mente
A mergulhar na água cristalina
Navego sem parar... Ao longe, a Régua
O Douro estende o braço numa trégua
Ao turbilhão da vida vã, perdida...
E às águas do meu rio eterno e belo
Eu lanço o meu pedido, o meu apelo,
Para que dê sentido à minha vida
José Sepúlveda
Página de nosso colunista José Sepúlveda
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