Quando os passos de uma formiguinha ganham as dimensões das pegadas de um elefante... - por Marcelo Garbine

Quando os passos de uma formiguinha ganham as dimensões das pegadas de um elefante... - por Marcelo Garbine

Quando os passos de uma formiguinha ganham as dimensões das pegadas de um elefante...

 

Há duas semanas, participei de uma reunião para definir os moldes da campanha de lançamento de um catálogo literário que será distribuído em universidades. Apesar de não estar ligado diretamente ao projeto, fui convidado por um amigo meu como conselheiro de equipe.

Já fazia alguns meses que nós não conversávamos e ele quis saber sobre as novidades, então eu tive bastante coisa pra contar e, quando me dei conta, percebi que fiquei mais tempo contando as coisas que aconteceram na minha trajetória recente do que resolvendo as questões da reunião.

Mergulhados no trabalho, desempenhando atividades agradáveis, acabamos não nos dando conta do quanto estamos fazendo. Perdemos a referência do tempo como quando estamos entretidos com os nossos hobbies preferidos e notamos que o dia que começara já está dando lugar a um deslumbrante pôr do sol. Afinal, aquilo que fazemos com amor no âmbito profissional passa despercebido como trabalho. Lazer e labor tornam-se uma experiência única como dois ingredientes de um mesmo prato bom de ser saboreado.

Sem esta retrospectiva desencadeada pela curiosidade do meu amigo, eu não teria meios de dar-me conta do quanto fiz, revivendo pedacinho por pedacinho de uma lista de eventos realizados que foram ofuscados por conta do foco direcionado às atividades presente.

Nada melhor do que uma boa analogia para entender a dimensão de algo importante, então pensei em uma: imagine os rastros dos passos de uma formiguinha. Imaginou? Se o fez, provavelmente foi com um esforço mental enorme. Agora, imagine uma microcâmera de última geração capaz de fotografar estas pegadas microscópicas. Por fim, imagine a disposição da sequência de fotos de centenas destas pegadas dispostas, lado a lado, numa página. Eis aí o que a retrospectiva de um trabalho desempenhado com carinho e paixão faz.

Foi por isso que, ao ficar sabendo que seria matéria de capa da décima terceira edição da Revista Literária da Lusofonia, vi o fato como ocorrido em boa hora porque, de tempos em tempos, precisamos mesmo sentar no tapete da sala, ligar uma telinha mágica e reviver parte do nosso filme pessoal. Serve tanto para reflexão como autocrítica e aprimoramento daquilo que estamos por fazer.

E para o público? As pessoas que admiram a boa arte têm, em eventos sazonais desta ordem, a oportunidade ímpar de vislumbrar um resumo da trajetória de toda uma produção cultural. Para os que já conhecem o meu trabalho, um bom momento para ver tudo concatenado em seis páginas. E para os que ainda não me conhecem... "olha eu aqui, gente!".

Para mim, o privilégio de conhecer a diagramação destas páginas, antes da publicação, e saber que será a edição mais bem confeccionada da história desta Revista que tão bem cumpre a sua função de levar ao grande público nomes das revelações do mundo literário contemporâneo e seus desdobramentos mais recentes.

Chegou o momento dos nossos olhos passearem por tamanha fascinação em mais um número desta coletânea bimestral de talentos.

Décima Terceira Edição da Revista Literária da Lusofonia! Cá estamos nós!

Boa leitura, pessoal!

Link para acesso a Revista
https://www.divulgaescritor.com/products/divulga-escritor-revista-literaria-da-lusofonia-ano-iii-n-13-abr-mai-2015/

 

Marcelo Garbine (Mingau Ácido) - @mingauacido - mingauacido.com.br

 

 

 

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