A anônima grandeza de nada
Meu peito,o lugar
mais apropriado
para uma facada.
Enterre um lamina
em meu musculo oco
e espere o jorro.
O que sobrar de mim
Deixem na estrada.
Na fuligem de dois
Passos solitário.
Que as mosca circundem
o cheiro da emboscada;
lambam meu rosto
e bebam lagrimas.
afixiado e mudo
com um reino
de formiga
na boca,
roendo teus beijos
não me deixem reclamar.
dormindo fujo e subo
as escada celestias.
contemplando a minha
anônima grandeza de nada
um carcara.
Ana Maria dos Santos