A bolsa, quem diria - por Maria Estela Ximenes

A BOLSA, QUEM DIRIA!

 

É surpreendente o sucesso que uma bolsa  faz entre o público  feminino. Mais do que um item do vestuário, reflete  a personalidade da pessoa que está usando.

Datados de tempos mais que remotos, a bolsa é um acessório indispensável, guarda  os mais inusitados objetos -  são amigas do peito. Bolsa carteira, baú, mochila, totem, tiracolo, de ombro; podendo ser mais que sofisticada, ditam o status no meio social.

Às vezes, é alvo de um apego notável, como o caso da mulher que ao ser assaltada, levanta as mãos  e pede para levar tudo que está dentro, menos a bolsa! Até o namorado cuida da bolsa para agradar a namorada, embora com o passar do tempo, os maridos passam a desprezar o objeto de desejo de suas esposas.

Atualmente, não é que a bolsa virou a galinha dos ovos de ouro de certos cidadãos? Começou como um projeto provisório, depois permanente, recebendo nomes afetuosos, agradando determinada classe social.

Em tempos difíceis, todos   querem ter uma bolsa tipo carteira, de preferência recheada. Além de ser útil, garante vantagens tanto para  quem recebe quanto para quem idealizou. Vai uma bolsa aí?

             

 

Crônica do livro: Um pindaíba nunca está sozinho 

 

 

 

 

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