A Ilha
A minha terra!
Chega até mim
Em ecos distantes
De uma ausência presente
Que me inquieta a alma
…com o sentir do ar adocicado beijando o meu rosto
Docemente…docemente
…com o som da água das levadas segredando ao meu ouvido
Suavemente…suavemente
…ou ainda com a zoada do vento correndo selvagem pelas suas encostas
Saudosamente…saudosamente
Tudo isto se incorpora em mim
E viaja comigo por outras paragens
Num deambular sem rumo
Espalhando a essência da Ilha por aí
Alves dos Santos em ‘Fragmentos do Quotidiano’
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