A lei do retorno... No seu melhor resumido - por Maria de Fátima Soares

 

 

Se algumas criaturas viventes que se esqueceram da sua humanidade falha. Do normal respeito que devemos ter pelo cosmos e as "partidas" da vida, algum dia por um azar, ficam sem ter como se evidenciar! Bajular-se. Reinar acima de tudo e subjugar outros, vão sofrer... Horrores!

 

Há que ter a noção de que somos, pó! Matéria (orgânica). Que apodrece! Algo que causa "impacto," enquanto alguma "coisa que rege tudo," quer... De um segundo ao seguinte podemos não ser nada! Ficar do outro lado da barricada! Cair no meio da turba dos que desprezamos, manobramos. Destruímos. E aí...

 

Uma coisa que me dá muito que pensar e tento fazer, é não "mexer" com as "Leis maiores" da vida... Ainda assim, a vida já me ensinou, algumas vezes, a pôr-me no meu lugar. Todavia, indago-me se só funcionará (sempre) para quem é "elo mais fraco!" Os outros que merecem mesmo uma lição, passam sempre sem comparecer a exame. Serem correcta e disciplinarmente, avaliados.

 

Ou será porque as Leis são sábias e os "entes que as regem," estão cansados de saber a porcaria que aquelas entidades são?! Deixam-nas, consequentemente, entregues às suas (várias) manifestações patéticas. Afinal também pode ser (se assim o virmos), uma extraordinária forma de diversão... Ter o prazer de apreciar, algumas assunções de poder. Grandeza. Altivez. (na sua forma mesquinha, reveladora de uma personalidade absolutamente carente de atenção e afirmação, é saborear um bom Porto!) No fundo, para um bom observador há tanto por baixo da arrogância gratuita. Do elogio fácil ao ego. Pavonear e alardear de estatuto. Acaba por ser divertido. Querer passar-se por grande coisa e à visa desarmada, mesmo, perceber-se que é tudo insegurança. Frustração. Ciúme dos outros.