A Sagração do Amor
( Lorena Zago)
Uma casa na colina,
Um Mirante Pôr do Sol,
Um contexto que consagra,
Áureos momentos,
Da nobreza de um amor.
Uma música silenciosa,
Desprende-se em meio à natureza,
Transmutando ao misterioso cenário,
Notas de harmonia, acalanto e acolhida.
Acordes angelicais, desvelam-se,
Somando-se à fonte das águas cristalinas,
E num grande Concerto Sinfônico,
Integram-se os pássaros a trinar,
Majestosamente em sintonia.
Evidencia-se a sabedoria planetária,
Instaurando-se a esperança,
E a serenidade na busca do amor.
Não há distância que o apazigue,
Nem tempo, nem vento, nem chuva, nem sol,
É intenso, ardente, comovente, incondicional.
E é neste contexto de êxtase,
De ternura, celebração, procura e frenesi,
Que instaura-se o anoitecer,
A despedir-se com toda sua formosura,
Ao longo do horizonte.
A brisa noturna encanta,
E busca no infinito universo,
Um Ser que completa o outro Ser,
E anseia sofregamente,
Entregar-se à fusão do amor.
A lua espreita timidamente,
Intensificando a paixão,
Que aos poucos toma corpo,
E ilumina o contexto,
Emprestando à atmosfera,
A cumplicidade reinante,
Que desabrocha em fantasiosas manifestações vibracionais,
Dando ênfase aos sentidos,
E completude ao Amor!
Luzes, sonhos, êxtase, sorrisos, olhares, fundem-se,
Vidas completam-se ao longo da noite,
E acendem-se no alvorecer de um novo dia.
Intensificando o que há de mais belo entre dois seres:
A compreensão, a paixão, a entrega, a cumplicidade, a Sagração do Amor!