Vozes que falam, mas não são ouvidas. Vozes que não falam, abafadas. Vozes que falam tão alto que calam todas as outras. Essas são as vozes que calam de Mauricio Duarte. Vozes de um tempo que deixou de ouvir, um tempo que só vomita informação numa mídia que sobrepõe dados encima de dados, sem parar, sem chance de respirar. Os poemas são breves e graves e de temática a mais variada possível, mas com um fio em comum: muitas vezes não queremos ouvir o que é dito neles. Desassossega e desnuda realidades. Realidades cósmicas, santas ou mundanas e miseráveis. As vozes que calam são as mais necessárias.
Sobre o autor:
Mauricio Duarte é poeta, contista e romancista, além de artista visual e ilustrador. É formado em Desenho Industrial – Programação Visual na Escola de Belas Artes da UFRJ. Formado também em Web Design no SENAC de Niterói – RJ. Formado ainda em Produção Textual com a poetisa Maria Regina Moura na editora Canteiros em Maricá. Participou da Antologia 100 poemas 100 Poetas e da Antologia Poemas Breves no Concurso de Poesia ambas da Editora Literacidade. Foi selecionado no Concurso Cultural Feiticeiro das Letras da Alquimia das Letras. Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni. Membro da SAL (Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo) e Membro Acadêmico da cadeira 18 da Academia de Letras Virtual do Grupo Intenção e Gestos.
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