Adelmar Tavares
Nascimento 16 de fevereiro de 1888, Recife
Morte 20 de junho de 1963 (75 anos), Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileira
Ocupação Advogado e Poeta
Adelmar Tavares da Silva Cavalcanti (Recife, 16 de fevereiro de 1888 — Rio de Janeiro, 20 de junho de 1963) foi um advogado, professor, jurista, magistrado e poeta brasileiro. Ocupou a cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 25 de março de 1926.
Filho de Francisco Tavares da Silva Cavalcanti e de Maria Cândida Tavares.
Ainda estudante de Direito manifestou interesse pela imprensa e colaborou como redator no Jornal Pequeno. Formou-se em 1909 na Faculdade de Direito do Recife . No ano seguinte mudou-se para o Rio de Janeiro, capital do Brasil. Ocupou importantes cargos, como os de Presidente do Tribunal de Justiça (1948 a 1950). Desembargador da Corte de Apelação do Distrito Federal (1940) Professor de Direito Penal na Faculdade de Direito do Estado do Rio de Janeiro. Promotor público adjunto (191]), de Curador de resíduos e testamentos (1918). Advogado do Banco do Brasil (1925 a 1930) e Curador de órfãos (1918 a 1940).
Adelmar Tavares sempre colaborou com a imprensa, ficara conhecido em todo o país por suas trovas. Foi até hoje, quem mais se dedicou a esse gênero poético no Brasil. Suas trovas sempre mereceram referência e sua obra poética caracteriza-se pelo romantismo, lirismo e sensibilidade. Os temas mais comuns abordam a saudade o simples cotidiano e a natureza.
Fez parte do Instituto dos Advogados, da Academia Brasileira de Belas Artes e da Sociedade Brasileira de Criminologia.
Obras jurídicas: O desajustamento do delinquente à profissão, Do homicídio eutanásico ou suplicado, Do direito criminal e A história do fideicomisso,
Em 4 de setembro de 1926 foi empossado na cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras pelas mãos do acadêmico Laudelino Freire. Foi presidente da Academia em 1948.
Adelmar fazia parte do Movimento Trovadorismo, iniciou os estudos em Goiana (Pernambuco). Mudou-se-se para o Recife com 11 anos. Estudou no Instituto Pernambucano e no Colégio XI de Agosto. Formou-se em Direito em 1909. Mudou-se para o Rio onde ocupou vários cargos na Magistatura e foi colaborador ativo da imprensa onde veiculou suas trovas. Seu ápice foi quando assumiu a cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras em 1926.
Publicou o seu primeiro livro “Descantes” em 1907, já no Recife, com outros colegas de Faculdade quando tinha apenas 19 anos. O mesmo era composto de trovas.
Obs. Alguns apontam a data da Formatura em 1909, outros 1910, mas prevalece na sua maioria 1909.
Obras
Descantes - trovas (1907)
Trovas e trovadores - conferência (1910)
Luz dos meus olhos, Myriam - poesia (1912)
A poesia das violas - poesia (1921)
Noite cheia de estrelas - poesia (1923)
A linda mentira - prosa (1926)
Poesias (1929)
Trovas (1931)
O caminho enluarado - poesia (1932)
A luz do altar - poesia (1934)
Poesias escolhidas (1946)
Poesias completas (1958)
Academia Brasileira de Letras
Precedido por João Luís Alves
Quinto acadêmico da cadeira 11
1926 — 1963
Sucedido por Deolindo Couto
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Pesquisa e Comentários
Luis Eduardo Garcia Aguiar
Poeta - Escritor - Colunista - Pesquisador - Palestrante - Diretor UBE PE