Ailton Campelo guimarães - por Eduardo Garcia

Ailton Campelo guimarães - por Eduardo Garcia

Ailton Campelo Guimarães, nascido no Recife, PE, em Setembro de 1946, casado, duas filhas e quatro netos. Formado pela Universidade Federal de Pernambuco em Biomedicina, Funcionário aposentado do IMIP, Funcionário público. Foi Membro da União Brasileira de Trovadores .

Poesias publicadas na “Coletânea Poetas da Mauricéia”, volumes I e II. Poesias apresentadas no programa Suave é a Noite, na Rádio Capibaribe- Recife e no programa de Ivan Ferraz - Forró Verso e Viola da Rádio Universitária FM – Recife – PE.

Compositor - (Membro da ABRAMUS nº1444643). Um CD de Forró, Letras e músicas gravadas no CD Parceria do Forró, letras e melodias solo, além de composições em parceria.

Poeta com dois livros publicados: Ao Longo do Tempo, lançado em julho de 2015 e Na Estrada da Vida, lançado em setembro de 2016 e mais sete livros a serem publicados.

Sou Apenas Um Poeta Brasileiro


Autor Ailton Campelo Guimarães.

Como um poeta sonhador
Sonho com tantas cores
Mas o branco da paz
É o que mais me satisfaz
Olho para o meu povo
Vejo tantas mentes controladas
Sem o mínimo pudor
Que sinto deles a sua dor,
Vejo tantas mentiras descaradas
Vejo tantos partidos e nada por inteiro
Vejo tanta construção parada
Vejo tanta gente jogada
Ao bel prazer de quem dirige
Vejo também como é triste
Descobrir que tudo está invertido
Que o curto agora é comprido
E lembro-me da minha vó quando dizia:
“Meu filho não há bem que sempre dure
E nem mal que nunca se acabe.”
E, por isso, não acredito que ainda perdure
Essa falta de caráter, de hombridade,
E sobre tudo de honestidade
E porque não dizer também de vergonha
Pois só vejo caras de pau, cinismo
Naqueles que tentam liderar
Mas só para se apoderar
Deixando o seu povo à vagar
Em busca de comida, de um lugar
De saúde, de proteção, de segurança...
Já não existe mais em mim esperança
A minha fé já não mais alcança
Encontrar nesse imenso palheiro
Entre os vários milheiros
Alguém que queira fazer renascer
O sol da confiança, da esperança,
De tantos sofridos e espoliados brasileiros
Fazer novamente navegar os petroleiros
Pela tranquilidade do nosso mar
Fazer de novo o povo acreditar
Como sonha esse pobre poeta brasileiro.

 

Pesquisa Luis Eduardo Garcia Aguiar

 

Escritor – Jornalista – DRT 6006/PE

Segundo Tesoureiro da UBE

 

 

 

 

 

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