ALAMEDA DO PASSADO
E minha sombra?
Esvaiu-se pelos ralos ao longo do caminho?
Preferiu turvas sombras das marquises ocupadas?
Ainda sem respostas
Procuro pelas esquinas e entranhas
Caminho pela alameda da vida
Convivo com ditas e desditas
Mas insisto na mentira da vida.
Passado e presente
Jornada vencida e congruente
Que ultrapassa o limite racional
Diante de um céu desigual.
E minha sombra?
Onde está a neblina?
Sem respostas
Andarilho pela densa neblina
E na mesma alameda do passado
E sob o mesmo céu.
Então, e o que muda?
Apenas futilidades de lugar.