Amar, agora e sempre!
Quando eu era criança
Ninguém morria perto de mim
Tudo florescia e nada padecia.
Qual alento, qual esperança…nem disso eu sabia!
Tudo era curado com pós de perlimpimpim.
Agora… cada alma levada
Que próximo de mim é ceifada
É como um pedaço arrancado
Cuja dor me faz pensar
Será a vida agora atordoada?
Porque tão breve aparecemos?
Como depressa sucedemos?
Tantas vezes sem conseguirmos respirar…
Todos os cheiros da terra,
Todas as cores do céu,
Todos os sentimentos da vida.
E assim penso, penso e volto a pensar
Se valerá a pena tamanho desassossego
Ou se mais será prudente
Amar esses próximos enquanto estão presentes?
E é esta presença sentida, que quero dar a respirar
Para que parcos cheiros não sintam
E cores floresçam em seus olhares
Neste mundo que é feito à dimensão
Do sentimento que temos para dedicar!
©Noka