Fonte: Assessoria do autor Antônio Guedes Alcoforado
Antônio Guedes Alcoforado nasceu em Oeiras, Piauí, Brasil, em 1968. Bacharel em Direito, atua como bancário. Em 2015 iniciou escrita em contos literários. É vencedor do Primeiro Concurso Machado de Assis da Academia Bauruense de Letras em 2015, com o conto Natal com a Escrava Esperança Garcia. O conto A Casa da Mãe Joana é destaque no Panorama Literário Brasileiro com uma das melhores obras do ano editorial 2014/2015 registrado pelo 1º Colegiado de Escritores Brasileiros, órgão executivo da Litteraria Academiae Lima Barreto, no Rio de Janeiro. Participa emantologias de contos no Chile, Uruguai, Argentina, Portugal e Brasil.
“Cada palavra que saia vinha pranto. Na realidade todo o livro é uma homenagem ao meu filho Marco Antônio.”
Boa Leitura!
Autor Antônio Guedes Alcoforado é um prazer contarmos com sua participação em nossas páginas conte-nos o que levou a ter gosto pela escrita literária?
AGA - Desde jovem tenha o lado leitor aflorado, eclético na leitura. Revistas, biografias, romances, enfim um leque variado. Os livros marcantes: Meu Destino é Pecar de Nelson Rodrigues e 1968 - O ano que não terminou de Zuenir Ventura. Biografias que agradaram: Quase Tudo de Danusa Leão e Garrincha, A Estrela Solitária de Ruy Castro.
Em que momento pensou em escrever “Um Marco em Minha Vida”?
AGA - A minha escrita sempre foi intimista. Sou Bacharel em Direito e desde os dezoito anos de idade trabalho como bancário. Adoeci em 2013. Ninguém adoece por que quer. É devastador o desânimo e a desesperança. Ainda presentes pela Síndrome de Burnout, algo como estresse crônico. Em 2014 meu filho faleceu trágica e precocemente aos dezessete anos. (pausa) Toda minha história literária se iniciou em 2015, final do ano. Por sugestão de duas sobrinhas, no segundo semestre de 2015, comecei a escrever e a participar de antologias no Brasil. Não parei mais. Escrevo para amenizar os efeitos da Síndrome e do luto que sei ser eterno. Hoje são 21 participações em antologias no Uruguai, Chile, Argentina, Portugal e Brasil. Reuni os contos de várias participações e lancei o livro Um Marco em Minha Vida onde acrescentei os contos premiados.
Quais prêmios?
AGA - O conto Natal com a Escrava Esperança Garcia, que abre o livro Um Marco em Minha Vida é baseado livremente na história real de uma petição encontrada em Lisboa onde uma escrava do século XVIII escreve ao Presidente da Província do Piauí (provavelmente único documento escrito e registrado por uma escrava). É Ganhador do Primeiro Prêmio Machado de Assis da Academia de Letras Bauruense de Letras. O conto A Casa da Mãe Joana é destaque no Panorama Literário Brasileiro com uma das melhores obras do ano editorial 2014/2015 pelo 1º Colegiado de Escritores Brasileiros, órgão executivo da Litteraria Academiae Lima Barreto, no Rio de Janeiro. Obra fictícia escrita com expressões populares.
Quais os desafios para escrever “Um Marco em Minha Vida”?
AGA - O principal desafio foi reler as histórias. O conto Dezessete por exemplo. Não consigo reler. Emociona muito. O choro vem compulsivamente. E assim também foi a escrita. Cada palavra que saia vinha pranto. Na realidade todo o livro é uma homenagem ao meu filho Marco Antônio.
Você é idealizador da antologia "Deitado em Berço Esplêndido". Conte-nos um pouco sobre objetivos e temas abordados nos textos que a compõem?
AGA - Deitado eternamente em berço esplêndido é o trecho do Hino Nacional do Brasil e expressão popular para designar os corruptos que, de geração em geração (eternamente) dispõe do seu país (berço) para enriquecer-se desavergonhadamente. O objetivo foi reunir talentos da Literatura Lusófona, sobre o tema corrupção. Somos o povo da revolta pacífica e silenciosa. Nessa obra temos o encontro das cidades homônimas, Oeiras, separadas pelo Oceano Atlântico e unidas pela lusofonia. Textos escritos com qualidade, integridade, transparência e respeito que o tema requer.
Também escreveu o livro "Morcego em Exibição". De que se trata?
AGA - Também de contos. É um livro de bolso. Histórias com mesmo personagem, o serial killer que mata suas vítimas em veículos sobre rodas. Cada história com um veículo diferente: moto, quadriciclo, carros, etc. E como um psicopata, ao final, ele se exibe. É morcego porque ele mata/atua na noite.
Quem desejar adquirir seus livros como deve proceder?
AGA - Todos os meus livros são escritos de forma independente. Assim como os artistas da música que hoje gravam e lançam na internet de forma independente. Eu sou o autor e também editor, diagramador, etc. Depois publico no site www.clubedeautores.com.br, que os imprime por encomenda. Tem também o canal alternativo que é fazer a encomenda direto a mim por e-mail agalivros@yahoo.com.br
Quais seus principais objetivos como autor?
AGA - É continuar a me expressar através da escrita. É escrever. Também unir-nos, autores brasileiros e os demais lusófonos.
O que mais lhe encanta na área literária?
AGA - É o processo de criação. Criar a situação e surpreender o leitor com um final único.
Quais as melhorias que você citaria no mercado literário no Brasil?
AGA - Apesar de tudo que dizem contra, eu acredito nesse mercado. Há poucos concursos literários. Há poucas editoras fazendo antologias. Nichos a serem explorados. Há oportunidade de crescimento. Apesar de poucas, as livrarias vivem cheias de gente. Então há mercado.
Chegamos ao final da entrevista. Foi bom conhecer melhor o autor Antônio Guedes Alcoforado. Deixe uma mensagem aos autores e aos seus leitores. AGA - Aos autores e leitores, leiam muito. Se interessem. Busquem e enfrentem os desafios da escrita. Há mercado para todos os gostos. Criem.
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