Balanços e reflexões
O ano de 2015 chega ao fim. Um ano marcado por diversas tragédias, acontecimentos violentos e destruidores ou fora do nosso controle. Digerir todos esses eventos psiquicamente e emocionalmente não é tarefa fácil.
A crise política e econômica brasileira, o ataque ao jornal francês Charlie Hebdo, o rompimento da barragem e destruição ambiental – com mortes – de Mariana em Minas Gerais, a morte de 224 pessoas no atentado a bomba com o avião de passageiros russo, os atentados em Paris: Tudo isso e muitos outros acontecimentos fizeram um noticiário tenebroso. Nossos desafios pessoais e vida cotidiana também fazem parte dessa série de eventos. Para o bem ou para o mal, estamos no mundo. Aí é que entra nossa capacidade de nos reinventarmos a cada reviravolta que a realidade dá.
Reinventar-se significa, entre outras coisas, tornar passado o que não nos convém para esse momento presente e reconhecer que se as coisas mudaram, nós também mudamos. São necessárias reformulações na nossa visão de mundo, no nosso dia-a-dia ou na nossa carreira profissional. Essas mudanças podem levar-nos para outros caminhos de vida ou, simplesmente, reforçar nossos caminhos, já trilhados e que merecem melhor atenção.
Não é possível ou factível que um ser humano seja o mesmo ao longo da sua vida. De 7 em 7 anos, na vida de todos, há uma renovação de realidade para quem quer que seja. E isso nos torna flexíveis o suficiente para que continuemos vivendo, porque o que é rígido demais tende a morrer.
Nesse fim de ano faça você uma reflexão e um balanço do que ocorreu, tanto no nível pessoal quanto no nível planetário, e passe a enxergar novos horizontes para caminhar. Renovação é o que propõe essa época, seja o Natal ou o Réveillon. Portanto, nessas festas, abra, não apenas o champanhe. Abra sua mente, sua alma e aprenda a transformá-las com novas vibrações, sempre em consonância com os movimentos cíclicos do universo. Paz e luz.