UM NOVO CAPÍTULO – LITERATURA, RESISTÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO
Visitar ou participar de Bienais ou Feiras Literárias sempre me despertaram boas sensações. Me faz recordar o trecho de um poema de Cora Coralina, “Quem sentirá a Vida destas páginas...Gerações que hão de vir de gerações que vão nascer.”
Há algum tempo, estive em uma Feira Literária num dia de frio intenso, a neblina cobria a paisagem e chuviscos aumentavam a sensação de frieza. O interessante é que no salão onde estavam reunidos os visitantes, pairava uma agradável sensação de calor. É como se o folhear de páginas aquecesse todos que estavam reunidos. O encontro do escritor com o leitor interagindo precisamente com a temperatura ambiente, capítulos são desnudados para que gerações saibam que encontros são necessário, vozes sejam ouvidas e corações sensibilizem. A força de quem escreve transformando, gerando indagações, varrendo preconceitos. O ser que escreve interagindo com o ser que está lendo, trocando vivência, construindo páginas. Nada mais encantador do que o encontro de páginas no vastidão do mundo.
Sim, o encontro de páginas, e existe algo de encantador no universo literário.