DESPERDÍCIO DE ÁGUA E VOTO
Nos últimos meses, é assunto nos principais jornais a questão da redução do consumo de água no estado de São Paulo. Sobretudo a falta de chuva e consequentemente, a queda do volume de água no Sistema Cantareira. A falta de chuva e as iniciativas politicas certamente agravam a situação.
Tal situação, deveria servir de estímulo para a população não só combater o desperdício de água, mas também dos votos nas eleições.
É fato inquestionável que a água é um recurso natural e deve ser usado por todos com consciência e responsabilidade - questionável é a confiança que cada eleitor deposita nas urnas.
Se a população necessita de mudança de hábitos para economizar água, o mesmo poderia ser feito com relação aos governantes eleitos - exímios esbanjadores do dinheiro público. Votar continuamente em um mesmo candidato constitui um desperdício de voto. E o desperdício está presente para quem quiser verificar ao longo do mandato.
Se o vazamento de água é um grande vilão do desperdício, imagine o vazamento do dinheiro público em mãos desonestas? Incalculáveis somas vazando diariamente dos cofres públicos? O banho prolongado como outra causa de desperdício de água, maior é o banho de água fria que a população recebe diariamente dos governantes que votaram. Um banho monumental com repetidas lavagens - lavagens substituídas por projetos assistencialistas em detrimento a melhores condições de vida. É o trabalho honesto e bem remunerado que dignifica o homem ao invés pacotes de bondades, e o dinheiro, tal como a água , mal utilizados, não atendem ao longo prazo, as necessidades da população.
Não surpreende que o vaso sanitário apareça como outro vilão do desperdício – são diversos dejetos despejados na sociedade, sobretudo, que saem das bocas dos políticos,. Desperdício visíveis, presentes no uso da água, nos discurso de palanques, de votos. Desperdício que poderia ser combatido, exterminado. Evitar o desperdício, seja da água ou do voto, é uma atitude de sabedoria.