Renomado Romancista Pernambucano
Escritor, Gilvan de Souza Lemos nasceu a 01/07/1928, em São Bento do Una, de onde seguiu para o Recife em 1949. Seu primeiro romance ("Noturno Sem Música") foi escrito em 1951 e publicado em 1956. Vencedor de vários prêmios regionais e nacionais.
Publicou 25 livros (12 romances, 07 livros de contos, 06 novelas). Seu conto "Os que foram lutando" integra uma antologia de autores brasileiros publicada na Alemanha ("Erkundungem – 38 Brasilianische Erzahrer")
Obras principais: "A Noite dos Abraçados" (1975), "Os Pardais estão Voltando" (1983), "Emissários do Diabo", "O Anjo do Quarto Dia", "Enquanto o Rio Dorme", "Morcego Cego" (1998). Funcionário público aposentado dedica-se exclusivamente à literatura.
Desde criança a leitura tem sido o que existe de mais importante na vida deste escritor, primeiro a paixão pelos gibis, também pelos livros infantis.
Começou a escrever na sua cidade – São Bento do Una, agreste meridional de Pernambuco. Contou com a ajuda da irmã mais velha, que, sem o curso secundário, como ele, lia muito e o orientava. Escreveu o primeiro conto publicado na revista Alterosa, editada em Belo Horizonte, o segundo em 1948.
Mudou-se para o Recife em 1949. Em 1951, obteve o Prêmio instituído pelo Estado para romances inéditos com o livro de estréia, “Noturno sem música”, publicado cinco anos depois em edição particular. Doze anos mais tarde um novo romance na Editora Civilização Brasileira, principal editora de literatura na época. O livro – Emissários do diabo – foi aceito e publicado em 1968. Os primeiros romances foram publicados no Rio, em São Paulo e Porto Alegre (no tempo da famosa Editora Globo), aí passou a ser conhecido.
O "pessoal do Sul" o tipificava de "regionalista". Disse em entrevista: Regionalista sei que não sou. Ocorre que escrevo sobre o meio em que vivo. Retrato as pessoas com que convivo, recordo momentos da minha vida no interior... Em suma, escrevo sobre o que conheço, o que sei, o que me emociona. Para mim, o bom romance é o que nos provoca emoções. Detesto romances experimentais, enredos misteriosos, incompreensíveis, jogos de palavras. Acho que isso é coisa de quem não tem o que dizer. Para mim, romance é romance. Não se restringe a escolas, tempo, época. Quando o romance é bom, não tem idade.
Fontes:
Pernambuco de A-Z: https://www.pe-az.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1413&Itemid=143
Livraria Cultura - https://www.livrariacultura.com.br/
Fonte
https://www.gilvanlemos.com.br/p/gilvan-lemos.html
A sua Obra é extensa só olhando neste Link para saber da sua magnitude
Obras
https://www.gilvanlemos.com.br/p/obras.html
Prêmios
https://www.gilvanlemos.com.br/p/premios_1.html
Pesquisa e comentários
Luis Eduardo Garcia Aguiar
Publicado em 16/02/2014