Liberdade! Cadê você?
Naquelas manhãs frias
A neblina fazia-lhe companhia,
Caminho longo a trilhar,
Era um tempo de agonia
Para um povo que no passado sorria!
Passos atentos, fazendo trilha,
Respirações ofegantes
Não conhecendo aquela terra
Que os aprisionou em instantes!
Resta-lhes a fuga
Pelas matas intocáveis
Caminhando em passos largos
Na busca da liberdade!
No corpo, marcas dos castigos.
Na alma, cicatrizes e ferimentos.
Feridas e dores,
Que sangraram por muito tempo!
O som das chicotadas
Entoam na lembrança
De um povo que sofreu tanto
Sempre lutou com esperança!
Liberdade!
Palavra instinta?
Seres humanos não são propriedades!