LIBERTAÇÃO
Não são jovens está ai a doce graça
Nem mais a cobre o véu da virgindade
Já conheceu do mundo a alegria e a desgraça
E tornou-se mulher em amor e divindade
Hoje recebe a mão firme que a enlaça
Diferente dos gestos da mocidade
Na vida tudo vem e logo tudo passa
Já agora são os gestos ternura e suavidade
Olham-se com o olhar agora em brasa
E ali espoca em fagulhas a verdade
E felizes chegam ao infinito sem ter asa
Vivem agora sem pudor, mas santidade.
Bebem os dois, o amor, na mesma taça,
Sem receios voam... Ó bendita liberdade!
Lígia Beltrão
08/01/2016