Loucuras - Tito

        Por Francisco Mellão Laraya - Tito

 “O que para o mundo é loucura, Deus o escolheu para envergonhar os sábios, e o que para o mundo é fraqueza, Deus o escolheu para envergonhar o que é forte, Deus escolheu o que no mundo não tem nome nem prestígio, aquilo que é nada, para assim mostrar a nulidade dos que são alguma coisa” (S. Paulo).

       É assim que é definido Jesus Cristo na epístola de São Paulo. E o que devemos ser? Não é a imagem e semelhança de Jesus?

       O esforço de aos poucos, com o dia a dia, grão de areia por grão, ir juntando e formando um grande castelo, onde os sonhos se transformam em realidade, nem que por momentos... Até que uma onda do mar carregue consigo estes sonhos, voltando ao pó, tudo o que o pó deixou de ser um dia.

       É a máxima, a lógica e a dinâmica da própria existência.

       Ainda dizem que o sacrifício não valeu à pena, tanto esforço pelo resultado...

       O sacrifício basta-se por si próprio. O fruto do sacrifício não é as graças pretendidas por ele, mas as recompensas obtidas através dele.

       Talvez se algo ao deu certo, o sonho não se transformou em realidade, ou por ser em demasia irreal, ou porque não deu certo, alguma coisa foi mal, mas o fato de ter vivido aquele momento em si basta. Talvez o momento seja pouco em relação a uma vida, mas o que é uma vida em relação à eternidade?

 

Publicado em 02 de janeiro de 2014

 

 

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