Luz
O lindo candeeiro de cristal
Iluminava tudo ao seu redor;
Diziam ser a obra triunfal
De algum artista insigne, criador.
E sempre que o acendiam, se dizia
Com que magia as mãos do seu autor
Moldaram esse peça e a alegria
Que nela colocou no seu labor.
Um dia desligou-se da corrente
E o lindo candeeiro, de repente,
Deixou de irradiar a sua luz.
Assim o homem quando, já descrente,
Desliga a imensa luz que tem na frente
Tão perto da vertente duma cruz.
José Sepúlveda
Luz
O lindo candeeiro de cristal
Iluminava tudo ao seu redor;
Diziam ser a obra triunfal
De algum artista insigne, criador.
E sempre que o acendiam, se dizia
Com que magia as mãos do seu autor
Moldaram esse peça e a alegria
Que nela colocou no seu labor.
Um dia desligou-se da corrente
E o lindo candeeiro, de repente,
Deixou de irradiar a sua luz.
Assim o homem quando, já descrente,
Desliga a imensa luz que tem na frente
Tão perto da vertente duma cruz.
José Sepúlveda