Março
Ele se fecha como uma flor castigada,
Que de tantas transformações, sejam climáticas ou de humores
Descansa aliviado,
Março, repleto de gritos e bandeiras
De absurdos políticos,
Março da contradição,
Do democrático e ditatorial,
Março das chuvas, que gloriosamente vem para limpar a sujeira e florescer o ambiente,
Mas que causa tumulto quando se depara com a falta de consciência alheia,
Mês que se coroa como o dia mundial da água,
E lentamente, vai dando tchau ao verão,
Que permaneceu 31 dias vividos, marcados e verdadeiros
Mas o último dia de março não é uma mentira,
Deixamos pois, a mentira para o primeiro dia de abril.
Porque de mentiras, o país têm estoque para o mês inteiro.
Março, que se despede, com a promessa de florescer novamente.