Maria Dilmar - Colunista - in Memoriam

Maria Dilmar - Colunista - in Memoriam

Biografia de Maria Dilmar

Natural de Conceição- PB, formada em Direito pela Universidade Federal da Paraíba. Foi militante estudantil contra a ditadura. Fez teatro em SP e em João Pessoa com grande atuação em diversas montagens, além de também participar de grupos musicais como cantora onde chegou a ganhar o prêmio de melhor intérprete no festival de música de Cajazeiras- PB em 1976.

Como advogada atuou por um ano em sua cidade natal, depois SP até que conheceu o extinto Território Federal de Roraima e ingressou como Assistente Jurídico. Exerceu várias funções, onde destaca a função de Coordenadora do DECON, Assistência Judiciária, Primeira Diretora do Departamento Penitenciário e entre outras. E por Juíza do Tribunal Regional Eleitoral por dois biênios.

Escrever sempre foi o maior suporte para aliviar as tensões de todos os momentos. Apaixonada por contos e poesias. Hoje aposentada, dedica-se mais amiúde ao ofício de quebrar os grilhões de qualquer tipo de solidão.

Mora na capital de Boa Vista.

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nov 2014

Maria Dilmar - Colunista

Ah quem dera... por Maria Dilmar

Ah quem dera...   Ah quem dera uma lua cheia Uma noite linda Uma brisa mansa Um sorriso aberto E um amor ao lado! Ah quem dera segurar o tempo Expandir a noite Amanhecer lentamente Contando as estrelas E um amor ao lado! Ah que quem dera fosse Quem dera pudesse Quem dera eu merecesse Que tudo...

O voo da graúna - por Maria Dilmar

O voo da graúna   Tarde lenta feita de agonia. Solitária desde sempre e agora mais ainda. Assiste da janela a chuva. O cheiro gostoso da terra molhada e aquele vento trazendo pra dentro de casa todos os cheiros conhecidos dos períodos de inverno. Bem ao lado da casa, nas resistentes mangueiras...

A dona do verso da praia - por Maria Dilmar

A dona do verso da praia   Teu verso ficou em mim. Teu sorriso também. Era tempo de verão, quentura, suor e vida boa nas ondas gostosas daquele belo mar. Nada para fazer. Tudo para viver sentir e desejar.  Corpos em alta, sentimento, liberdade e leveza. Pra que mais? Música na noite e...

A ilusão, os olhos e o nascer do sol - por Maria Dilmar

A ilusão, os olhos e o nascer do sol   Sim foi bom. Foi muito bom saber que tudo não passava de uma grande e tola ilusão. Tuas promessas, teus beijos e teus acalorados abraços. Quiseste e conseguiste confundir meu coração onde astutamente tiveste acesso às minhas fraquezas. E eu? Pobre de mim!...

O velejador de ilusões - por Maria Dilmar

O velejador de ilusões   Reconheço o meu desejo cego e minha ousadia. A falta de censo e esta vontade ardente de te beijar a força e te deixar sem fôlego. Esse céu assim azul com estas nuvens lindas correndo em espaço aberto me faz querer sim te desnudar ao vento com a ausência de qualquer...

O encantado das águas - por Maria Dilmar

O encantado das águas   E a tempestade se aproxima com rapidez, enquanto ela a fitar horizonte com a mão sobre a fronte continua ali, inerte. A história é longa, dramática e intrigante. Não fosse ela tão frágil, poderia muito bem mudar a rota dos seus sentimentos e pensamentos. Mas ela é louca...

O coletivo, as flores da praça e o destino - por Maria Dilmar

   O coletivo, as flores da praça e o destino     Aprendi que o destino é uma estrada única que vem para cada pessoa com o mapa de tudo que teremos e seremos.   Aprendi também que nessa trajetória costumamos ziguezaguear, alterar a rota e criar labirintos. Dizem os...

Uma paixão de arco iris - por Maria Dilmar

Uma paixão de arco íris   Desde criança sou apaixonada pelo arco íris. Sua beleza atravessando o céu naquelas cores maravilhosas! Além é claro, das muitas histórias dos duendes, gnomos, potes de ouro e da misteriosa e vasta floresta encantada que guarda os grandes segredos, dele e dos seus...

Meu adorável professor - por Maria Dilmar

Meu adorável professor!   San Francisco, january 8 76, Querida Dil... Assim começavam Tuas cartas. Lágrimas me vem enquanto penso, escrevo e relembro. Nos conhecemos em Conceição numa das minhas idas de férias. Nos anos 70. E foi “amizade” à primeira vista. Moreno lindo! Cabelo quase “blak...

A bela flor de algodão - por Maria Dilmar

A bela flor de algodão   Linda como as ninfas encantadoras dos quadros de Renoir.  Alta, magra, elegante e com a pele aveludada que lembrava as princesas daqueles livros dos contos de fadas. Ela era mesmo, dona de uma beleza angelical. Contudo, havia por trás daquela linda e maravilhosa...

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