Muito barulho por nada - por Tito Laraya

Muito barulho por nada - por Tito Laraya

         MUITO BARULHO POR NADA

 

         Quando olho o tema, tão atual, e que se desenrola no nosso diário sempre, lembro-me que é o título de uma peça de Shakespeare escrita a mais de quinhentos anos.

         A minha paixão em recontar os clássicos advém por ser surpreendente à realidade destes.

         Eu corro o risco de parecer ser louco, para alguns, inoportuno para outros, mas afirmo que todo o pensamento da humanidade ou grande parte deste encontra-se nas ficções que foram escritas durante o mesmo período na literatura.

O que fizeram os grandes pensadores?

         Condensaram as experiências expostas nas páginas da literatura, e com base nelas construíram suas teorias.

         Pois o grande dom da literatura é proporcionar uma vivência a quem lê, que seria impossível ter se não o fizesse.

         Discute-se o que, por que, das coisas, abandona-se o aprendizado de lado, alguns países, inclusive o meu, abdica da literatura na formação pré-acadêmica da juventude, sem saber o mal que estão a fazer.

         Faz-se uma polêmica sobre as razões, sobre a nova forma de pensar que nada mais é que um cabresto que estão a inventar, tirando a literatura do ensino escolar.

         E, a moral, a religião, a ideologia política, tudo um dia vai desaparecer, pois não haverá livros para a elas tramsmitir.

 

 

 

 

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