NÃO RARO
Não raro,
Vejo seres celestiais adornados de plumas
Os caídos. Escuridão total
Não podem mais enxergar
O brilho do mais puro metal
Não raro,
O mal sempre constrói casas em terrenos
De outros, baldios ou vazios: assim pensam muitos!
Nunca onde estamos
Posto que somos o próprio sol!
Pois o bem que ergue a minha carne
Alimentando-me de sublime bondade
É um bem de dupla face
Num mundo tão desigual
Que pena!
Nesta terra, de deuses, habitada por seres imortais.
Repletos de bondades individuais
Procuro, de quando em quando, um ser imperfeito.
Que, comigo, confesse ser um pobre mortal.
Tela: Watercolor Paintings - Mia Feigelson's FB Gallery
By Jyhrong Pan, from Taiwan - - watercolor - (2002)