NOSTALGIA
Por Mirian Menezes de Oliveira
Bate o sino da igrejinha
e o velho homem na calçada,
do horizonte, enxerga a linha.
Mesmo co’a vista cansada,
olha os tons da tardezinha,
ouve os sons das badaladas!
Na antiga cidadezinha,
pacata, quase parada...
é crescente a nostalgia.
A alma, em postura silente,
mistura dor e alegria.
Desta antiga sinergia,
das sensações recorrentes,
flui a vida em poesia.
In: “Projeto Ofício da Alma III”, sob coordenação do Editor Antonio Ramos.