O coração ainda pulsa, então, ainda há esperança - por Uiara Melo

O coração ainda pulsa, então, ainda há esperança

Macaé, 30/07/2016

 

Eu estava há algum tempo pensando no quê escrever que fosse bom, significativo e de utilidade pública. O AMOR é de utilidade pública e, por isso irei falar dele aqui em vários aspectos.

Observando os “posts” nas redes sociais, assim como em conversas informais com colegas e familiares, percebi que tudo o que se fala, 80% são reclamações do cotidiano e os outros 20% são reclamações da falta de “amor/respeito” entre o homem e a mulher. Segundo a estatística 86% das vítimas de estrupo hoje são mulheres.

Pois bem, reclamações do cotidiano, da política, das Olimpíadas, da economia, isso passa ser corriqueiro e rotineiro em nossa humilde existência. Não sou expert no assunto e, muito menos estou aqui para formar opinião, eu só quero expor o meu posicionamento.

Verifiquei que os meus últimos “post”, eu comecei a falar de Amor, do Amor, mas entre homem e mulher. Os meus questionamentos são válidos, até porque diante de tantos estupros e diversas outras violências à mulher, eu me pergunto: Onde está o amor entre o homem e a mulher?

De um tempo pra cá - não vou generalizar- percebo que a ação das mulheres em quererem ser feministas demais, abriu-se uma facilidade da ação de alguns homens não serem nada. Quando a mulher cansou de pedir para que o homem trocasse o gás de cozinha e ele não o fez, a mulher passou a fazer por estar cansada de esperar. Ela também com isso, passou a ser o "homem" responsável pela relação. Eles descansaram, eu não sou feminista. Essa geração está um pandemônio, ninguém sabe o quer, ninguém sabe o que é, mas eu sou de 80's e sou careta, e não vejo com bons olhos homens “folgados”. Não falo do machismo -isso é outra coisa.

Homens precisam aprender que ser homem perto se uma mulher, é muito legal, assumir algo e ter responsabilidade por elas é muito significativo.

Não é porque umas são feministas demais para se adquirir o respeito, que outras serão. Eu não sou feminista, mas quero que me respeitem... e enfim, sou uma pessoa a moda antiga. Não me peça para mudar isso, sendo assim, eu prefiro ser a mulher da relação, aquela que é cortejada, é respeitada, a que cuida da família, do lar, a que trabalha fora, e que quer alguém que pague as contas, troque a luz, o gás, e abra a porta do carro. 
Os valores mudaram, ou se perderam com o tempo?

Interessante quando um colega respondeu ao meu post dizendo que é um homem a moda antiga, entendi isso como se ele estivesse errado em ser assim. Pois bem colega, você não está errado... é que se tornou raro homens assim... as coisas estão muito vulgarizadas... eu tenho um pouco de culpa nisso, quando decidi rachar a conta em um bar e quando eu mesma passei a abrir a porta do carro para mim. Algumas mulheres também se perderam ao não se dão o mínimo de respeito – muito liberais. E no meio dessa confusão ficamos sozinhos, no meio de uma multidão tão diversificada.

 
Os valores estão mudados... somos peças raras ... não esquente... e seguimos a diante. O homem precisa voltar a perceber que ele é o responsável pela família, pela relação conjugal, e não a mulher, porém, a mulher não precisa ser submissa e muitos menos sofrer agressões por isso. Basta ser o Yin e o Yang que se completam.

A mulher precisa voltar a perceber que se deve um bom comportamento, e saber o seu posicionamento na relação, não ser fácil e nem submissa para agradar. O Amor não se sustenta em um relacionamento fraco e conflitante. O respeito é o seu maior aliado.

Infelizmente muito dos casos de estrupo nada tem a ver com o Amor e, sim com doenças da psique.

"Ah o amor... - suspiro
O amor é mau, o amor é ruim... quando perdemos o que nos faz sentido, só fica a dor de um amor vazio."


Uiara Melo

 

 

 

 

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