O Orvalho Acena ao Amor!
Enquanto o orvalho se estende por sobre a planície,
Ergo os meus olhos em contemplação.
Da imensidão do Universo se desprende,
Uma mensagem que pretende,
Suavizar as mentes e harmonizar os corações.
Funde-se o misterioso recanto à calmaria,
Calam-se sentidos em sintonia.
Versos poéticos emergem,
Permeando aos poucos,
A sensação tão desejada,
De ansiosa e perfeita maestria,
Dos sentidos que calados,
Gritam por sensibilidade, amor e acalanto.
Onde estará a humildade de tudo entender?
Quando o Ser será mais forte que o ter?
A busca conclama à procura da luz,
E na mais pobre criatura mover,
O intelecto, a sapiência, a compreensão,
E na complexidade humana,
Um pouco de ternura embevecer.