P A Z
A paz é uma flâmula, uma cor, um brado silencioso que conclama os bons corações a rechaçarem as hordas insurretas que pugnam pela anarquia.
A paz une os oceanos para repelirem algumas vagas isoladas que tentam proclamar a desordem, o distúrbio, a vingança dos vencidos.
A paz carrega em sua garganta o silencio dos abismos líquidos da vastidão dos mares desconhecidos.
A paz transcende qualquer devastação passageira dos homens que se julgam onipotentes e eternos.
A paz é um olhar passageiro, porém profundo nos olhos da humanidade carente de uma palavra amena, serena, constante.
A paz não tem corpo físico, mas sim, essência. Essência com fragrância de flores fecundas em espargir serenidade, e constância.
A paz é estado de espírito adormecido nos braços da benevolência, nos volteios das nuvens da primavera, aquela que transforma deserto em jardim.
A paz não é uma conquista, mas sim uma responsabilidade.
Anchieta Antunes
Gravatá – 06/04/2015.