Pensar sobre o “fazer” pedagógico
Somente a partir de uma postura crítica e reflexiva, o profissional da educação será capaz de avaliar o seu trabalho, e terá condições de repensá-la e de reformulá-la a fim de ajustá-la às novas demandas do ensino aprendizagem. Para tanto, ele terá de considerar, como uma de suas metas, a formação cidadã dos alunos.
Neste contexto, gostaríamos de situar especialmente o professor de língua materna. O ensino da língua se concretiza pelas modalidades oral e escrita, aqui não defendemos que uma se sobrepõe a outra. Para tanto, os métodos e estratégias de ensino aprendizagem utilizados em sala de aula devem contemplar ambas. Neste caso, para que as duas recebam tratamentos adequados, muito há que melhorar o trabalho com a modalidade falada.
A este respeito, concordamos com Marcuschi (2003, p. 18) quando expõe: “lamentavelmente, as instituições escolares não estabelecem como prioridade o ensino da oralidade por atribuírem essa atitude ao argumento de que a fala é tão praticada no dia a dia a ponto de já ser bem dominada e não precisar ser transformada em objeto de estudo em sala de aula”.
Referência
Marcuschi, L. A. (2003). Da fala a escrita: Atividades de retextualização. São Paulo: Cortez.