Por ora, humanos!
Entre o dizer tantas coisas
E o
Dizer “nada”:
Boca bonita
Pele orvalhada!
Carinhos, amor;
Roupa amassada!
Brilho e calor,
Paixão amarga!
Boca salivando,
Desejo incandescente!
Amor pulsando,
Martírio eloquente!
Olhos insinuantes,
Corpos queimando
Na angústia do desejo
Corações palpitando!
Respiração ofegante
Sabor enlouquecedor!
Prazer incondicional
Tempestades de amor!
Sensação insana
Querer descontrolado!
Na conversa do prazer
Corpos entrelaçados!
No desejo efêmero do querer
Amantes obstinados!
Possuídos pelo pecado
Devastados pela paixão!
Pelo amor, encurralados,
Delírios de emoção!
Carnal insanidade
Poder profano...
Por ora, descontrolados...
Por ora, humanos!