POR QUE ESCREVO?
Para alguém que mais questiona do que responde, esta é uma pergunta difícil!
Escrevo para não enlouquecer... para estabelecer um monólogo com o que há de mais estranho e desconhecido em mim e para gerar um diálogo com as “semelhanças” de meus pares...
Ou seria ao contrário?
Por que escrevo?
Escrevo para exibir sinais de pontuação: ? ... ( ) !, para brincar com as palavras e viver universos paralelos... porque o “real”, sem a ficção, é um pouco “chato”. Viver só de realidades é insano...
Escrevo para “dar corpo” aos sentimentos: medo, raiva, mágoa, alegria, euforia, AMOR...todos assumem “semblantes” e proclamam independência!
Escrevo para “massagear” o ego, para dar sentido às regras gramaticais aprendidas...para cumprir meu papel de escritora, para que alguém leia... Escrevo, para exercitar a HUMANIDADE que, em mim, pulsa...para sorrir e chorar em palavras.
Sim! Escrevo...
Escrevo, porque sinto prazer em gestar frases, encolher sentidos, resumir tristezas, explodir saudade e hieróglifos estranhos saltam felizes de minha mente... doidos para respirarem nas palmas das mãos de outros seres.
Escrevo porque sou humana... porque esta é uma forma de aprisionar ideias, sem confiná-las em gaiolas!
Escrevo porque gosto e só isso já vale!
Escrever...escrever... escrever!
Ah, este verbo transitivo e transitório, transpassado e transeunte...
Por que escrevo?
Para viver...