QUEM DERA
Por Mirian Menezes de Oliveira
De martelada em martelada...
Distante da grande poesia,
surgem versos, frases rimadas,
despidas da pura magia.
Bem longe das rimas limadas,
métrica, rigor e energia,
As palavras “romantizadas”
tornam-se soltas e vadias.
Quem dera ser parnasiana,
ou compor poema equivalente,
Dar lugar à poética “insana”...
pois quem escreve “nunca” mente!
Ainda que de forma leviana,
pelas letras se faz valente.