Resposta Divina - por Leandro Campos Alves

Resposta Divina - por Leandro Campos Alves

Resposta Divina

 

O nosso caminho é penoso e distante,

nosso corpo sente dor e cansaço,

e ao longe enxergamos nosso destino e seguimos viagem.

Muitas vezes,

olhamos para o horizonte de nossas vidas e clamamos ajuda a Deus.

 

O sol arde sob nossas cabeças,

clamamos o calor.

Para piorar vem o vento do Norte,

trazendo em seu rastro areia e folhas secas.

Ah! Destino cruel!...

Blasfemamos gritando aos céus.

Onde está tu, Senhor?

 

O corpo arde,

a pele queima e o nosso destino ainda está longe.

A vida segue e seguimos com ela.

Nossos passos se arrastam pelo chão,

deixando na trilha a mostra de nosso cansaço.

 

O sol agora se põe entre as nuvens.

Agora não mais arde a pele queimada.

Sinto o frescor da brisa, mas por pouco tempo.

 

A chuva começa descer das nuvens,

e suas gostas caem sobre meu corpo surrado.

A água se mistura ao pó da viagem,

a poeira se transforma em lama em meu corpo.

 

Oh! Senhor!...

Esqueceste-se de mim?

Digo angustiado pela falta de sorte.

Clamo novamente diante do cansaço e da dor.

Ouça Senhor o meu clamor.

 

Caminho com vento forte batendo às minhas costas,

e com a água fria descendo dos céus.

Ah! Destino cruel.

 

Ando léguas e horas,

consigo atravessar o meu destino da vida.

Chego irado em casa e clamando a Deus.

Por que me deixaste sofrer?

 

Durmo salvo e sonho,

digo talvez não...

Não seja sonho esta minha nova visão.

 

Com o cansaço do destino vejo-me falando com Deus.

Que afaga minha alma e fala baixinho.

 

 

Filho meu...

Ouça o que digo e preste atenção.

Quem falou que te deixei sofrer em sua caminhada?

Que não abrandei seu calor,

e retirei sua dor?

 

Estive sempre contigo.

E você não acreditou,

ainda clamou-me a sua falta de sorte.

Que pela sua pouca fé,

você não viu que ao seu lado Eu estava.

 

Seu destino era longo,

quando cansado estava e o meu nome clamou,

suavemente soprei as suas costas,

empurrando-o ao encontro de seu caminho final.

 

Teve sede e calor,

ordenei as nuvens para cobrir o sol e te dar sombra,

mandei a chuva para matar sua sede e hidratar sua pele.

Novamente o meu nome blasfemou.

 

Mesmo assim aqui estou,

trazendo a ti todo meu amor,

e assegurando não acreditando em minha proteção,

estarei sempre ao seu lado,

meu filho amado.

 

 

 

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