Socorro! Precisamos de Super-heróis - por Wilson Rodrigues Sylvah

"Socorro! Precisamos de Super-heróis.”

 

O País e o Mundo vivem conjunta e exacerbadamente, ausência de Super-heróis.

Daqueles que aprendemos a admirar e a amar desde nossa inocente infância, em cada época, heróis na vida real e heróis na ficção, no passado e presente.

 

Os reais, aprendemos a amar logo nas escolas bíblicas dominicais; - Noé, que construiu sua máquina do tempo chamada Arca, venceu o dilúvio anunciado por Deus e conseguiu trazer vida para um novo tempo e uma nova era que dura até hoje!

 

Os heróis da fé, indubitavelmente, seres especiais que o mundo deveria conhecer melhor. Sansão, que com apenas um osso destruiu milhares de inimigos declarados.
 

O pequeno pastor de ovelhas Davi, que derrubou o Gigante Golias com apenas uma funda e se tornou Rei de Israel.

 

O que falar de Josué lutando em Jericó?

 

Ou Neemias, que de copeiro do Rei, consegue em seis semanas, reconstruir os muros e a cidade de Jerusalém, destruída totalmente pelo fogo por seus eternos inimigos filisteus e companhia, e se tornou um excelente governador, trazendo justiça e paz para seu povo. Talvez a maior obra de gestão privada e pública, que o mundo moderno e as academias, nunca souberam tirar proveito.

 

Daniel, que fechou a boca dos leões quando lançado na cova.

 

E o Próprio Jesus, o maior Herói de todos os tempos, ensinou para todos os povos, o verdadeiro significado do amor, vencendo a morte, sem sequer erguer uma única espada.

 

Na ficção, Peter Pan, em 1911 é um pequeno rapaz que se recusa a crescer e que passa a vida a ter aventuras mágicas com sininho, que bravamente defendiam os amigos órfãos das mãos perversas do Marinheiro Capitão Gancho, com suas ‘perigosas espadas de madeira’.

 

O mascarado Zorro (Don Diego De La Veja, criado em 1919 pelo escritor norte-americano Johnston McCulley), o homem Aranha (Alter ego, Peter Benjamin Parker, criado por Stan Lee e Steve Ditko em 1962), Superman ou Super-Homem (Clark Kent, criado por Jerry Siegel e Joe Suster em 1938).

Todos saíram dos livros e revistas em quadrinhos, se aventurando a salvar o mundo, direto para as telas de cinema.

 

National Kid, um japonês voador que matava os monstros vindos do mar, serie japonesa exibida nos anos de 1960. Deixavam-nos com insônia, quando a cortina se movia na noite escura em nossos quartos, ao simples toque suave do vento.

 

Entretanto, trazendo para nossa recente realidade e memória, pouco se salva. Saudades dos verdadeiros heróis como Pelé e Aírton Senna nos esportes. Já na política...

 Deixe me ver...

Melhor deixarmos para lá.

 

Hoje, nós Brasileiros, contamos com poucos Super-heróis de verdade, que lutam contra o mal e a injustiça instalada. Perdemos a referência e ficamos confusos sobre o Slogan; "O bem sempre vence o mal." É como se estivéssemos vivendo os tempos de invasão da Gothan City, contra a dupla Batman e Robin, pelos eternos inimigos, Pinguim, Coringa e Cia.

 

É a vida imitando a arte, mesmo dentro do poder político que tem como missão cuidar da vida dos cidadãos deste gigantesco país, que fazem e executam as leis que regem nossas vidas, pois somos avalistas quando damos poder através dos votos, para os bandidos e mafiosos exercerem e comandarem o crime organizado de dentro do governo e de dentro dos presídios.

 

A polícia, que tem como missão, proteger os cidadãos do caos e transferir um pouco de segurança e paz, está sistematicamente, sendo corrompida pelo crime e pelo sistema.

 

A justiça se tornou refém de seu "slogan" favorito, sem retirar de seus olhos a venda da sua famosa frase; "A justiça é cega." Poderíamos acrescentar mais um slogan; "A justiça é cega, surda e muda”.

 

E, quando depositamos todas as nossas fichas e esperanças em alguns poucos Super ou Mega-heróis, vem o mau e tenta silenciá-los definitivamente.

 

Nossa esperança, se resume em apenas um Super-herói chamado Sérgio Moro, que, assim quanto na ficção, destemidamente enfrenta o 'Mau contrário do Bom e o Mal contrário do Bem' com apenas uma caneta como arma.

 

Que nosso Brasil consiga produzir mais Super-heróis deste naipe, para que enfim, vislumbremos um pouco de paz e de justiça. E que nossas famílias possam caminhar nas ruas destemidamente, sem ter que ficarem olhando desconfiadas ao derredor e sobre cada pessoa que delas se aproximam.

 

Ou seria ficção?

 

(Wilson Sylvah)

Autor de quatro obras literárias, grandemente premiado nos últimos anos.

Troféu Cora Coralina de literatura 2016, Troféu Carlos Drummond de Andrade de Literatura 2016, Prêmio Nordestino de Literatura 2016, Troféu Castro Alves de Literatura 2017.

Membro corresponde da Academia de Letras e Artes do Goiás 2016.

Membro correspondente Internacional do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa 2017.

Próximo evento:
No dia 23 de Maio, às 9:00 da manhã, acontecerá no castelo de Cheverny, na Salle Du Cheverny  Hadock, França, a Entrega da Comenda Conde de Cheverny, registrada na Comunidade Civil Europeia de Belas Artes, além do Diploma Best of 2017 - Cheverny Castle - e o diploma de Ingresso na Sociedade Europeia de Belas Artes.

 

 

 

 

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