Stalking - por Maria de Fátima Soares

Stalking - por Maria de Fátima Soares

STALKING

 

Qualquer um pode ser vítima de stalking em qualquer altura!

No mundo de hoje, nada do que anteriormente era (também) usual mas menos conhecido, ou permitido, se passa (nível de controlo), como desejaríamos… Ainda que tudo esteja mais vigiado! Antigamente, por normas mais apertadas e menos liberdade, quer de acção quer de comportamentos, (para o que a Internet também veio contribuir) com uma abertura maior das pessoas ao mundo e o seu cruzamento na vida, (bem como outras culturas e costumes!) Outros modos de agir (a que antes não se conseguia aceder) até por imposições políticas de alguns governos, mesmo de mentalidades dos próprios habitantes desses países, menos “expandidas” que agora, se veem, as coisas pareciam mais pacíficas. As pessoas mais educadas, responsáveis, controladas.

De um momento para o outro, vimo-nos catapultados para uma forma de estar em que ninguém respeita ninguém! Se coíbe do que for, sem ter em conta a liberdade do outro, nem a sua integridade física e psicológica, acarretando problemas sociais seríssimos, para os quais a Lei ainda não está totalmente virada ou eficaz.

Quando temos o azar de nos cruzarmos com alguém, não direi totalmente desequilibrado em algum aspecto da sua formação moral, mas também… Uma vez que a perseguição pode ter várias vertentes e começar por vários motivos, a nossa vida fica, de pernas para o ar.

De pessoas livres, alegres, como todos, passamos a reféns! Temos medo de tudo, até da nossa sombra. Medo será pouco, pavor será a palavra certa. Começamos a olhar para todos os lados! Pensar mal de toda a gente, pois já não se confia em ninguém e para além de vermos a nossa vida completamente devassada a nível pessoal, profissional e intelectual, o pior de tudo é convencermo-nos de que estamos a errar. Isto está a acontecer porque de certo modo contribuímos para isso! Incentivámos, por uma atitude mais cordial! Um gracejo mais atrevido, sem qualquer fundo permissivo. Um comentário mais elogioso… Eu sei, lá!

Não faço ideia de como funciona a mente, ou o que leva alguém a destruir massivamente o outro, por gozo, ou maldade! Não possuo conhecimentos académicos nem judiciais para me pronunciar sobre esse aspecto. Só sei o que dói na pele! O que se sofre e o que nos faz!

Não dormimos! Pouco saímos. Quando o fazemos, tentamos estar o menos tempo possível, sozinhos! A nossa cabeça não se desliga daquilo! Vivemos completamente dominados pelo momento em que se vai receber mais uma mensagem, ser brindados com uma afirmação esquisita. Telefonema absurdo. Mesmo um encontro que não se deseja. Ficarmos, perante os outros, completamente indefesos. E sempre a pensar: Porquê eu? A mim! O que fiz ou disse para conduzir a este comportamento? Chegamos ao cúmulo da desestabilização emocional que só queremos que acabe! Para que acabe, fazemos a última coisa que deve ser feita! Tentar ter obter uma explicação com o autor da infracção, o que lhe pode (e deve dar a maior parte das vezes, a ideia, de que não lhe estamos a suplicar que pare, mas de forma subtil, a confessar de nos “agrada” no sentido de que lhe estamos a “dar conversa!”

É precisamente o contrário! É uma súplica verdadeira! A última forma incisiva que se viu para implorar, mas por vezes, parece “apimentar” e incentivar o individuo(a). É o fim! O fim que devia ter sido logo um começo, quando, ao invés de darmos permissão que nos magoem e destruam, devemos recolher provas e denunciar, imediatamente às autoridades! Mesmo que olhem para nós como quase sempre acontece, a pensar que contribuímos! Incentivámos. Não deve ser bem assim o que contamos! Até porque há casos em que a parte que lesa é muito convincente, pelo poder influenciador da oratória, ou poder em si, que possa ter como pessoa na sociedade. O stlaking é um flagelo! Quem o sofre é SEMPRE uma vítima, nunca ou prevaricador. Infelizmente a nossa sociedade protege que lesa o outro. É muito difícil fazer valar a nossa posição! Isto é algo que nos vai marcar para sempre e nunca (para além do que se possa afirmar, clinicamente) se ultrapassa. Nunca!

 

Maria de Fátima Soares

 

 

 

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