TEMPO PARA TUDO
Em cada suspiro um país;
Em cada noite,
a indômita vontade
de abrir os olhos para os sóis
que queimam a víbora noturna;
em cada lágrima,
a felicidade da realização;
em cada gesto,
uma intensão que modifica
a alma do poeta,
que acende os olhos da criança
que se esconde nas rugas do vento.
Que rege o pensamento do forasteiro,
Que baila na saia da verdade,
E se esconde nas pregas do tempo.
Nasci, vi, participei.
Adeus para o agora.
O sempre me espera.
Anchieta Antunes