Ter ou não ter
Fico às vezes pensando nas famílias. Que sistema complicado! Ufa!
É filho que vira ditador dos pais, é pai desistindo do papel de provedor, é mãe saindo de casa para prover, é um tal de cada um por si.
Ilustres desconhecidos!
É pai que mata mãe, é mãe que abandona o filho, é filho que não tem nenhum interesse por seus pais. E o afeto? Afeto? O que é isso!
Não sei nem bem como definir esta situação caótica, em razão dos milhares de justificativas que as famílias dão para esse ou aquele comportamento;é o desenvolvimento, a evolução , a cultura, não sei mais o que.
Será tentativa frustrada de serem perdoadas, compreendidas, protegidas?
Me pego aliviada por não ter mais filhos pequenos, não saberia como fazer para educar como minha mãe, minha avó. Veja bem: dar umas palmadas é tortura, por de castigo é cárcere privado, gritar é deixar o filho em pânico. Então? O que os pais devem fazer?
Ah! Conversar. Ah bom, pensei que não se pudesse fazer mais nada.
Verdade, verdade mesmo, não sei o que dizer.
Sei que família é importante, importante pra valer. Hum...
Bem às vezes família é um tormento, uns falam que é o ninho para onde podemos retornamos nas horas do sufoco, outros dizem que nestas horas o melhor é manter distancia razoável, chego à conclusão de que não tenho nada definido para esse assunto.
Enfim, ter ou não ter uma família, quem não tem quer ter e quem tem está saindo fora. Usa como escudo para sua destruição a infidelidade, os vícios, desemprego.
Vou parar por aqui, isso não vai ter fim, portanto não cheguei à conclusão nenhuma, volto a estaca zero.
Fico às vezes pensando nas famílias...