Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Tito Mellão Laraya, nome artístico de Francisco Mellão Laraya, advogado, músico clássico, com os seguintes livros editados: “Tito e o Pé de Sonho”, “A descoberta: o não tempo”, “Um sonho dentro de um sonho”, “Exames”, Textos Barrocos”, “O Grão de Areia”, além do presente “Em busca no tempo perdido”, em Portugal, além de participar das antologias: Palavras I, II, e III e a Antologia do Solar dos Poetas, em Portugal, também na Itália com o nome de Tito Laraya: “L’Essenza dell anima” e textos Barrocos no Brasil com o nome de Francisco Mellão Laraya, com livros em Bibliotecas de Portugal, como Coimbra, da Galveias, Orlando Ribeiro e da Salvaterra dos Magos, na Itália Firenze, Turim, Roma e a doVaticano, no Brasil: Braziliana da USP, Florestan Fernandes, da USP e Mário de Andrade, além da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos da América.
“Antes de criticar algo, é melhor refletir, pensar, sentir, que talvez sua crítica seja a defesa do que você é não querendo te deixar a ser o que deveria ser.”
Boa Leitura!
Escritor Tito Mellão Laraya, é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos em que momento pensou em escrever o seu livro “Em busca no tempo perdido”?
Tito Laraya - Há algum tempo atrás, quando escrevi “Um sonho dentro de um sonho”, percebi que havia feito uma releitura de um texto de Edgard Alan Poe, este foi o meu primeiro passo. O segundo foi aprofundar-me na obra de Marcel Proust, que são sete volumes, analisa-la, e começar a recontá-la com o nome parecido com o da obra original, e assim como James Joyce escreveu Ulisses reescrevendo Homero, o fiz.
Quais os principais desafios para escrita desta obra?
Tito Laraya - Achar o fio condutor do clássico, algo que o caracterizasse bem, e aonde ele foi revolucionário, e utiliza-lo em minha obra. Lógico mudaria o enfoque, pois a obra de Proust é um mergulho no passado para resolver um problema de sexualidade, já o meu era uma dúvida de espiritualidade.
De que forma estes desafios foram superados?
Tito Laraya - Utilizando criatividade, a obra é escrita em linguagem impressionista, vários textos se interligam, criando várias faces da mesma estória, procurando dar ao leitor uma visão maior e mais ampla da realidade. Trata-se de filosofia pura.
O que mais o encanta no livro “Em busca no tempo perdido”?
Tito Laraya - A possibilidade de falar de assuntos sérios de uma forma corriqueira, coloquial, o que permite a qualquer um a sua leitura.
Quem desejar como deve fazer para adquirir a obra?
Tito Laraya - Está no site da Chiado, em várias livrarias como Bertrand em Portugal, e no Brasil na Martins Fontes, a partir de 20 de fevereiro, quando vai ter uma tarde de autógrafos e lançamento desta na livraria Martins Fontes da Av. Paulista.
Link para compra do livro
https://www.chiadoeditora.com/autores/tito-mellao-laraya
Quais os seus principais objetivos como escritor?
Tito Laraya - Não tenho filhos, meus filhos são meus livros, que deixo para prosseguir meu nome.
Seus textos fazem o leitor refletir sobre a vida, momento, uma data... o que o torna referência na área literária reflexiva e filosófica, já como uma das temáticas do livro é o tempo, conte-nos o que o Tempo representa para você?
Tito Laraya - O tempo é a forma de analisarmos a realidade conforme o nosso padrão, se deixarmos de lado a variável do tempo, a complexidade da vida traz-nos repostas para perguntas nunca antes formuladas, e um pensar de uma forma não sonhada.
Pois bem estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor “Em Busca no Tempo perdido” do autor Tito Mellão Laraya. Agradecemos sua participação no Projeto Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Tito Laraya - Antes de criticar algo, é melhor refletir, pensar, sentir, que talvez sua crítica seja a defesa do que você é não querendo te deixar a ser o que deveria ser.
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