Tudo em um Decreto Presidencial - por Silva Neto

Tudo em um Decreto Presidencial – 

Por SILVA NETO

 

 O último mês do ano é um resumo dos sabores e dissabores dos meses precedentes, onde contabilizamos os lucros e prejuízos  do ano findo. Isso, numa linguagem contábil financeira é fácil de digerir, porém, a realidade dos fatos é outra coisa. Suportamos no mês de Dezembro toda carga de má administração dos governos, além de nossa própria má conduta financeira.

Mesmo assim, ainda se tem fôlego para pular, dançar, abraçar, festejar, “bebemorar” no Réveillon, graças ao Natal, que nos enchem de esperanças. A comemoração do nascimento de JESUS é o motivo principal desse nosso ânimo exagerado. Estive pensado...! Por que estragamos tanto o tempo nos meses do ano? Por que feriados em demasia; dias santos inúteis num país plurirreligioso; comemorações patrióticas sem nexos; feriadões e imprensados em quantidade absurda encurtando os dias de trabalho dos brasileiros?     

Aliás, se eu fosse Presidente, colocaria todos os feriados no mês de Dezembro, inclusive as férias escolares do meio do ano. Incluiria um décimo terceiro mês de farra e folia. Portanto, em Dezembro e Janeiro não se faria nada neste País a não ser comemorar, dançar, brincar, viajar, descansar ou cansar de tanto nada fazer. Em contrapartida trabalharíamos duro todo restante do ano.

Claro que os serviços essenciais não seriam afetados, tais como os relativos à saúde, à segurança, ao comércio alimentício, desde que seus empregados fossem reciclados.

Os níveis de resultados econômicos financeiros do Brasil, e de satisfação pessoal dos brasileiros seriam de veras, satisfatórios.

 

Imaginem Férias Coletivas de dois meses!... Carnaval, Festas Juninas (aqui do Nordeste), comemoração aos trabalhadores, à Pátria, às Crianças...! Todos os feriados do ano sendo comemorados juntos.

 

As eleições seriam facultativas.

 

 Nada de obrigatoriedade.

 

As datas alusivas aos heróis nacionais, bem como, os dias santos e comemorações religiosas cristãs não seriam feriados, apenas lembradas e referendadas nos seus círculos comuns, Igrejas, quartéis.

 

O Natal, alusivo ao nascimento de Jesus, permaneceria e concentraria toda a religiosidade cristã brasileira.

 

O ano letivo e fiscal começaria em primeiro de fevereiro e terminaria em trinta de novembro.

 

Os meses de Dezembro e Janeiro seriam decretados paraísos fiscais, com isenção de todo tipo de impostos em todo território nacional; uma espécie de zona franca continental.

 

O turismo, nesses dois meses, seria colossal, mesmo porque nosso verão contrastando com o inverno europeu, americano e canadense, nessa fase do ano no Brasil, atrairia toda espécie de gringos ao nosso País.

 

Já pensaram, Festas Juninas em Dezembro e Carnaval em Janeiro?!...

 

E não ficaria por aí os benefícios decorrentes desse decreto! O aproveitamento escolar cresceria, a produtividade aumentaria os índices financeiros, sem dúvida!  

Não haveria feriadões em decorrência de dias imprensados, congestionamentos de ida e volta aos litorais e interiores, tudo seria planejado.

Funcionários públicos, parlamentares (Deputados, Senadores, Juízes) não teriam motivos para darem expedientes em apenas dois dias por semana. Davam seus expedientes durante dez meses ininterruptos no ano, e gozariam dois meses de recesso parlamentar. As Leis seriam discutidas e aprovadas, os processos julgados. A falta de ociosidade inibiria os corruptos e salafrários. Os cabides de empregos, os favorecidos e aproveitadores deixariam de existir e vai por aí...

Enfim, o Brasil mudaria com apenas um Decreto Presidencial.

 

www.silvanetoesilva.com.br

 

 

 

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